segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

84% DA POPULAÇÃO SÃO CONTRA O ABORTO ENVOLVENDO MICROCEFALIA

A intensa circulação do vírus Zika no Brasil e a possível associação da infecção em gestantes com casos de microcefalia em bebês reacende no país o debate sobre o aborto. 

Uma pesquisa promovida pelo blog do José Augusto colocou o assunto em debate, onde 84% da população riomariense são contra o aborto em casos de microcefalia. A enquete não tem valor cientifico, apenas para despertar a curiosidade e opinião dos seguidores. Apenas 15% são a favor. 

A microcefalia é uma doença em que a cabeça e o cérebro das crianças são menores que o normal para a sua idade, o que prejudica o seu desenvolvimento mental, porque os ossos da cabeça, que ao nascimento estão separados, se unem muito cedo, impedindo que o cérebro cresça e desenvolva suas capacidades normalmente. 

A criança com microcefalia pode precisar de cuidados por toda a vida, mas isso é normalmente confirmado depois do primeiro ano de vida e irá depender muito do quanto o cérebro conseguiu se desenvolver e que partes do cérebro estão mais comprometidas. Normalmente a microcefalia é diagnosticada quando o tamanho da cabeça da criança com um ano e três meses é menor que 42 centímetros. 

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou mensagem na semana passada pedindo que os católicos brasileiros continuem e intensifiquem a mobilização no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A entidade se posicionou contra a interrupção de gestação em caso de malformação do crânio de bebês. 

No texto, a CNBB afirma que o estado de alerta em relação à microcefalia não deve “levar ao pânico” como se fosse uma situação “invencível”. “Tampouco justifica defender o aborto para os casos de microcefalia como, lamentavelmente, propõem determinados grupos que se organizam para levar a questão ao Supremo Tribunal Federal num total desrespeito ao dom da vida.” 

A CNBB pede que seja garantida assistência a crianças com microcefalia e à família delas. (Fonte: blogdojoseaugusto.com / texto: José Augusto)

Nenhum comentário:

Postar um comentário